domingo, 30 de agosto de 2009

Lições de uma partida de football


A primeira das lições pode parecer um pouco de ignorância, mas não é. Apenas uma pura e simples constatação. Para um brasileiro como eu, que pouco entende do nosso bom e velho futebol - somente as informações básicas para não ficar perdido na conversa de botequim - , definitivamente não dá para compreender esse tal football (ou football americano). São tantas regras, elementos, contagem de pontos, sem condições. O football canandense ainda tem algumas diferenças em relação ao americano, mudam alguns detalhes na contagem de ponto. Que eu também não consegui identificar muito bem.

Mas existem outros fatores que são de fácil entendimento. Não precisa ser um expert, ou um apaixonado pelo esporte, para notar quais motivos fazem com que a máquina esportiva por aqui funcione muito melhor que a nossa tupiniquim. Essa lição nossos cartolas poderiam aprender.

A partida não é apenas um jogo, mas sim um grande espetáculo. A começar pela entrada dos jogadores, eles são recebidos com festa, música, são astros que entram em campo. Óbvio que o time da casa, o outro, o visitante, não recebe nenhum holofote. Hino cantado ao vivo, por inteiro, nada de gravação pela metade. Tudo é narrado ao vivo, de dentro do campo, para o estádio, e transmitido em um grande telão. A torcida é chamada a participar o tempo todo, com momentos do torcedor, entrega de brindes, momentos que dão brilho ao evento. O que mais chama atenção é o apelo publicitário, a cada parada regulamentar um novo patrocinador tem a marca exposta em ações de merchandising.

O jogo tem um tempo muito superior do que o nosso futebol, são três horas de duração. Mas será que ações desse tipo não tirariam nossos times da “falência” e dariam uma cara mais profissional e empresarial ao nosso esporte paixão nacional?

Outro ponto importante que podemos aprender, não se vê conflitos entre as torcidas, que não são separadas. A rivalidade só é vista em pequenas “provocações” na comemoração dos pontos. Com isso as famílias conseguem ir assistir aos jogos sem preocupação e medo.

Um detalhe, aqui em Vancouver, no Canadá, o principal esporte, o mais popular e mais caro, não é o football, mas sim o hockey no gelo.





































































































































quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Apaixonados por fila


Olá amigos!

Quem disse que só no Brasil as pessoas são apaixonadas por fila?!
Vejam só, há dois dias uma fila quilométrica se formou no centro de Vancouver. Num primeiro momento, quem passava pela região não entendia muito o que acontecia, mas sempre tem um canadense amigo para informar. Era simples, a inauguração da mais nova linha de trem da cidade, a Canadian Line.
Há quem diga que esse tenha sido o maior evento do verão por aqui. Um investimento de cerca de $2 bilhões de dólares canadenses em uma linha com 19 quilômetros de extensão, que liga o centro da cidade ao aeroporto, passando por outros bairros. Todos queriam ver a novidade do transporte canadense, por lá passaram quase 100 mil pessoas, que esperaram, ansiosamente tranquilas, cerca de 2 horas para entrar na nova atração. Um paradoxo? Sim, aqui quase não se nota a ansiedade.
O trem é interessante, sem condutor, todo automatizado, extremamente moderno. Porém a fila chamou mais atenção que tudo. Uma mistura de povos, línguas, gente com todas as feições possíveis e imagináveis. O indianos com turbantes, as mulçumanas com véus, já os coreanos, chineses e japoneses adivinhem com o que? As maravilhosas máquinas fotográficas. Mas todos de uma classe canadense impressionante. Quietos, sem barulho, apenas em fila.
Eu gostaria muito de mostrar uma foto desse momento para vocês, mas eu sou brasileiro e não asiático. Não entendeu né?! Simplesmente deixei minha máquina extremamente bem guardada em casa, em berço esplêndido. Ainda aprendo não esquecer esses equipamentos.
Peguei algumas imagens em um dos jornais daqui para vocês terem uma noção. Não se assustem, tem muita gente, mas foi só o primeiro dia. O transporte aqui em bem mais tranquilo.
Ah, nem tudo é perfeito, ontem a tal linha nova ficou ligeiramente lenta.


Voltando para casa

Olá amigos!
Hoje decidi fazer o percurso da escola para casa a pé, aí estão algumas fotos desse caminho.



Esta a casa onde estou morando, quer dizer, os fundos dela. Ainda não fiz uma foto da frente.

Sujeito feliz em Vancouver voltando da aulinha.

Burrard Bridge, uma das pontes que liga o centro ao lado o oeste da cidade.




Igreja de Santo André, fica na Burrard Street. Outras ruas pelo centro da cidade.








domingo, 16 de agosto de 2009